Você foi o meu grande amor, a luz da minha vida, a razão de eu existir. Você me mostrou o lado bom da vida e o melhor que eu poderia ser. Eu sinto muito não ter sido o mesmo para você, mas o amor é assim, não é? Uma série de desencontros, de desajustes, de desamores.
Sinto muito pelo o que eu não fiz e pelo que eu fiz de errado. Nunca errei de propósito, nunca foi minha intenção de te fazer algum mal. Na verdade meu desejo sempre foi o contrário, sempre quis te fazer o melhor, te ajudar e te fazer crescer. Sinto muito por eu não ser como você imaginou que seria o seu grande amor. Sou apenas essa pessoinha errada e quadrada, tentando ser feliz, tentando te fazer feliz. Errei e foi muito, sei disso e te peço perdão. Espero que você possa me ouvir, gostaria de poder te ver. Gostaria de ter a chance de saber o que eu fiz de tão ruim. Queria muito poder consertar tudo e fazer de um jeito novo, de um jeito melhor. Queria nunca mais te magoar, te fazer esquecer tudo o que te faz sofrer.
Sinto a sua falta, sinto o seu cheiro, o seu calor. Te vejo todas as noites e lamento. Lamento a distância, lamento por você não mais querer a minha companhia. Peço todos os dias por você, mas só recebo silêncio, só recebo solidão.
Nunca mais seguirei conselhos tortos de quem não quer me ver feliz, de quem acha que sabe tudo, mas nunca conheceu um amor como o nosso. Mas também, nunca mais terei você ao meu lado. Nunca mais seremos um só. Tenho apenas um pedido, mesmo sabendo que talvez ele nunca se realize, mesmo assim, eu peço toda a noite, vai que um dia, pelo descuido de alguém lá me cima, o meu desejo seja atendido. Vai que sem querer a gente se cruza e, por alguma razão inexplicável, você volte a me ver, vai que assim você volte. Mas na verdade você foi, eu sei que você foi, é você foi. Éramos tudo o que eu sempre quis e, mesmo assim, você foi. E acho que eu já vou também. Já chegou a hora de eu fazer a minha vida e seguir o que me faz feliz.
Quer receber todos os textos do Prateleira? Cadastre-se.
