Antônio é personagem de um romance que ainda vai ser escrito, o que não o impediu de chegar às livrarias e se tornar um best-seller com mais de 150 mil exemplares vendidos, graças à poesia e à irreverência das frases e desenhos que rabisca em guardanapos, entre um chope e outro. Em Segundo - Eu me chamo Antônio, ele revela em pequenos textos suas paixões, suas inspirações e seu rico mundo interior, onde girafas falam de amor, bailarinas beijam palhaços e poetas escrevem rimas bonitas em pequenos pedaços de papel descartável.
“Coração maduro não brinca com sentimentos.”
Se um é pouco, dois é bom, não é verdade? Pois bem, já que comprei um combo de Antônio para ler, um combo de resenhas de Antônio vocês vão receber.
A sequência de Antônio foi concebida graças ao sucesso da primeira obra, que vendeu mais de 150 mil exemplares. Se a ideia da primeira obra era compartilhar frases que compunham uma história de amor escritas em guardanapos de papel em um bar por aí, a segunda, ou melhor, o Segundo traz também reflexões escritas em seus cadernos de anotações com um pouquinho de prosa, se intercalando com as frases para encantar ainda mais a nossa leitura e encher nossos coraçõezinhos de amor.
As ilustras seguem lindas, os textos e frases mais ainda e com os textos mais compridinhos, pode dar mais um gostinho para quem ficou com gostinho de quero mais ao ler a outra obra. Assim a gente se demora um pouquinho mais e o fim do livro não chega tão rápido assim.
“As nossas falhas também poderiam cair no outono.”
Para os românticos e sonhadores, essa é uma obra essencial. E mais ainda para quem leu o primeiro, que deve ter amado e ficou ansioso para ler mais e mais.
Confesso que algumas das frases me deixam um pouco melancólica. Nem tudo o que se fala sobre amor é sobre amores que deram certo, não é verdade? E a gente sabe muito bem que essa busca não é feita em um caminho fácil e cheio de pétalas de rosa ao longo da estrada. Muito pelo contrário, as pedras estão aí, bem presentes e dificultando a nossa passagem. O caminho pode ser solitário por muitas vezes, mas nos ensina a apreciar a nossa própria companhia e a entender o que realmente nos faz falta e conhecer tudo o que podemos oferecer.
Cada frase em Segundo - Eu me chamo Antônio traz um aprendizado, seja no amor ou na dor de amor. Tudo é romântico e bonito de alguma forma, mas continua nos fazendo pensar e às vezes reaviva alguma dorzinha adormecida bem lá no fundinho do peito. É um efeito colateral que faz parte do processo de cura.
No final da obra, assim como no livro I, temos as legendas e todas as frases escritas em letra cursiva, caso tenha rolado alguma dificuldade na leitura. Além do texto, muitas das ilustrações são do próprio autor que pelo visto é cheio dos talentos, meu povo.
“Você existe.
Em algum lugar, existe.
Está lá e, ao mesmo tempo, aqui:
Em mim:
Feito um órgão vital
ou um poema inacabado.”
Você já leu essa obra? Conta para mim nos comentários o que achou.
Sobre o autor
Pedro Gabriel nasceu em N’Djamena, capital do Chade, em 1984. Filho de pai suíço e mãe brasileira, chegou ao Brasil aos 12 anos. É formado em publicidade e propaganda pela ESPM-RJ e criador de Eu me chamo Antônio, página do Facebook e perfil do Instagram.
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Segundo - Eu me chamo Antônio - Pedro Gabriel – 192 páginas – Editora Intrínseca
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