Como todos falam sobre as triologias: a segunda parte é a pior pois não tem o começo e nem o fim da história. Bom, em certa parte isso é verdade. Para a minha alegria eu ganhei a triologia dos Jogos Vorazes, logo, devorei na sequência os três livros da série. Hoje vou falar sobre a segunda parte da história de Susane Collins, Jogos Vorazes: Em chamas.
Bom, para quem leu o primeiro livro (se você não leu, dá uma olhada nesse post), sabemos que a dona Katniss volta para casa vitoriosa dos Jogos juntamente com o seu conterrâneo Peeta. O que vamos saber com mais detalhes a partir de agora, é que a trapaça para que os dois ficassem vivos não foi bem aceita pelos governantes da Capital, que consideraram o ato uma afronta ao seu sistema de repressão.
Para manter sempre a lembrança do seu poder, alguns meses após os Jogos acabarem, o vencedor (nesse caso “os vencedores”) tem que realizar uma turnê por todos os distritos do país para celebrar a sua vitória. Essa experiência é claramente mais uma parte do jogo, onde o vencedor conhece a família de todos os tributos mortos e tem a sua vitória celebrada.
Katniss e Peeta devem fazer essa viagem juntos e provar para todos que o seu amor é verdadeiro, sob pena de punição para seus entes queridos. O que eles não sabem, é que o seu ato na vitória foi considerado um estímulo para os distritos se revoltassem contra a capital. O presidente coloca toda a responsabilidade dessa situação nos ombros de Katniss e como ela não consegue reverter a situação, até por que ela é apenas um peão em toda essa história, é decidido que os vencedores das edições anteriores dos Jogos devem se encontrar em um massacre quartenário. O pânico atinge todos os envolvidos e cada um prepara as suas estratégias. Tudo isso, parece aumentar a bola de neve e leva à ansiedade de saber o que vem em seguida.
A “paz” foi quebrada e muitos sofrerão as consequências. Só resta saber, quem vai realmente ser a esperança e vai mudar essa situação. É impossível não torcer pelo povo e desejar que tenham força e coragem para enfrentar o que espera, pois, como sempre acontece nas revoluções, os mais humildes acabam por sofrer as piores consequências, viram estatísticas. Porém, é o seu poder de união que faz com que a situação mude. E é importante saber que nem tudo é tão simples e, para fazer uma reconstrução, é necessária muita destruição.
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