SINOPSE: Uma escolha pode te transformar - ou destruir. Mas toda escolha carrega consequências, e, enquanto uma sensação de inquietação assola as facções ao seu redor, Tris Prior precisa persistir em sua tentativa de salvar as pessoas que ama - e a si mesma - ao lidar com questões relacionadas à mágoa e ao perdão, à identidade e à lealdade, à política e ao amor.
O fim da iniciação de Tris deveria ter sido marcado por celebração e vitória com sua nova facção; no entanto, o dia resultou em horrores inimagináveis. Agora, à medida que o conflito entre as facções e suas ideologias cresce, a guerra se aproxima. E, em tempos de guerra, partidos precisam ser tomados, segredos vão emergir e as escolhas se tornarão ainda mais irrevogáveis - e poderosas. Modificada por suas próprias decisões, mas também por uma devastadora sensação de mágoa e de culpa, descobertas radicais e relacionamentos em transformação, Tris precisa aceitar por completo a sua Divergência, mesmo que não saiba exatamente o que pode perder ao fazer isso.
O aguardado segundo volume da série distópica Divergente, de Veronica Roth, apresenta mais uma inebriante e emocionante história, repleta de reviravoltas, corações partidos, romance e poderosas revelações sobre a natureza humana.
Então galera, prontos para mais uma resenha apaixonada?
Para quem está chegando agora, recomendo que leia a resenha de Divergente primeiro e depois volte aqui. :D
Em Insurgente o circo começa a pegar fogo, com o símbolo da capa (que eu achei a mais bonita das três) representando outra facção que passa a ter destaque na trama. O livro já começa com a significativa frase retirada do manifesto da facção Franqueza “Como um animal selvagem, a verdade é poderosa demais para ser mantida aprisionada.”.
Toda a história dessa vez gira em torno da verdade. Um segredo escondido pela facção da Abnegação pode mudar o destino de todos em Chicago e, em meio à guerra e à perda, Tris se apoia nesse objetivo, descobrir o que realmente está acontecendo.
Neste livro percebemos como Tris tem se tornado mais forte e mais decidida em relação a quem ela é. As circunstâncias muitas vezes nos moldam e nos obrigam a tomar decisões drásticas e não temos como medir exatamente quais serão as consequências.
A confiança entre os personagens é quebrada constantemente devido aos segredos que cada um guarda. A inconstância do romance entre Tris e Quatro chega a quase me levar à exaustão. Em determinados momentos, a minha vontade era de grita: fiquem juntos de uma vez e parem de fazer besteira. Aquele sentimento que todos temos ao ver duas pessoas que se amam que não conseguem enxergar isso claramente, afinal não é só isso que importa não é?
A ação da história me surpreendeu, achei que tudo ia ficar apenas para o terceiro livro, mas Insurgente traz muitas informações novas, além de revelações e acontecimentos que fazem toda a diferença na história. A cada livro você percebe que algo ainda maior está para acontecer e isso foi o que me prendeu muito à história.
Todo o livro fala sobre escolhas e podemos ver como isso é presente nos dilemas de diferentes personagens. Todos são muito mais do que preto no branco. Nem todos podem ser rotulados conforme o lugar de onde vieram e muitos erram quando agem acreditando que estão certos.
Vale a pena prestar atenção em todos os detalhes, pois o livro traz muitas surpresas e muitos fatos ligam-se com os outros livros e passam a fazer sentido no decorrer da história. Conhecemos melhor as facções e percebemos que esse sistema não é tão perfeito assim. A mim, parece mais uma forma de conter a verdadeira natureza das pessoas do que manter uma sociedade justa.
Qualquer sacrifício é válido para o bem maior?
(Novo cenário da Chicago distópica...)
Insurgente - Veronica Roth - Editora Rocco - 509 páginas
SOBRE O FILME
O filme Insurgente tem previsão de estreia para o dia 19 de março no Brasil, já estou ansiosa e acompanhando o lançamento de todos os teasers e trailers. Veja o primeiro trailer oficial.
Pelo que notei no trailer, algumas situações foram modificadas, talvez para representar de forma mais clara os papéis de cada um nessa sociedade e os males que estão enfrentando. Sem contar na Hollywoodização de tudo, afinal ninguém que ver a protagonista em farrapos e sem banho, pelo jeito. :p
Só resta assistir para confirmar...
Veja a resenha de Divergente, aqui.
