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Deuses americanos - Resenha

29/08/2017 - Taíla Quadros
#resenha #opinião #livro #série #fantasia #Editora Intrinseca #mitologia

Loucura! Loucura! Loucura!

 

É amigos, é disso que é feito o livro Deuses Americanos. Neil Gaiman é um dos autores que estava na minha lista de “Preciso ler” e foi com um presente de aniversário que tive a oportunidade de começar essa aventura. Na verdade, cheguei na livraria e fiquei bem louca com tudo, mas esse livro foi o que mais me chamou a atenção, principalmente pelo fato de já ter a série de TV (falamos sobre isso em outro momento) e eu ter ouvido falar muito bem da obra, o fato de não ser uma saga infinita pesou muito também. :p

 

Dá um conferes na sinopse e vem comigo.

 

Pensa numa edição bonita!

 

SINOPSE: Obra-prima de Neil Gaiman, Deuses americanos é relançado pela Intrínseca com conteúdo extra, em Edição Preferida do Autor. “Deuses americanos” é, acima de tudo, um livro estranho. E foi essa estranheza que tornou o romance de Neil Gaiman, publicado pela primeira vez em 2001, um clássico imediato. Nesta nova edição, preferida do autor, o leitor encontrará capítulos revistos e ampliados, artigos, uma entrevista com Gaiman e um inspirado texto de introdução. A saga de Deuses americanos é contada ao longo da jornada de Shadow Moon, um ex-presidiário de trinta e poucos anos que acabou de ser libertado e cujo único objetivo é voltar para casa e para a esposa, Laura. Os planos de Shadow se transformam em poeira quando ele descobre que Laura morreu em um acidente de carro. Sem lar, sem emprego e sem rumo, ele conhece Wednesday, um homem de olhar enigmático que está sempre com um sorriso no rosto, embora pareça nunca achar graça de nada. Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses — os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) —, que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido. O que Gaiman constrói em Deuses americanos é um amálgama de múltiplas referências, uma mistura de road trip, fantasia e mistério — um exemplo máximo da versatilidade e da prosa lúdica e ao mesmo tempo cortante de Neil Gaiman, que, ao falar sobre deuses, fala sobre todos nós. “Deuses americanos” foi adaptado para a TV em série com estreia prevista para 2017, com roteiro do próprio Neil Gaiman e produção de Bryan Fuller (das séries Hannibal e Pushing Daisies e dos filmes da franquia Star Trek). Juntos, os livros de Neil Gaiman lançados pela Intrínseca já venderam mais de 100 mil exemplares. “Original, arrebatador e infinitamente criativo.”

 

Se a sinopse é grande, imagine o livro. Esta é sim uma senhora leitura e só para quem vai querer entrar em toda essa loucura junto. Estranho, como diz na sinopse, é um bom adjetivo para o livro. Conhecemos, junto com Shadow, inúmeros deuses e o seu estilo de vida no mundo atual. Os capítulos possuem intervalos onde voltamos no tempo e vimos com alguns dos deuses antigos chegaram à América. Alguns estão vivos até hoje e outros foram esquecidos pelas pessoas e pelo tempo, deixando de existir.

 

Deuses também morrem

 

Os deuses são das mais variadas crenças, deuses nórdicos, egípcios, africanos, duendes e muitas outras representações estão presentes na obra e tem que ter muita cabeça para pegar todas as referências. Esse é uma obra muito inteligente e confesso que em alguns momentos tive que recorrer ao sr. Google (um novo deus, quem sabe?) para entender as referências, principalmente relacionadas aos deuses que eu não conhecia.

 

E não é?

 

O livro tem personagens excelentes e uma trama que me deixou envolvida até o final. O livro não trata só de uma guerra do antigo contra o novo, vai muito mais além. Fala de assuntos da nossa existência, sobre o que é estar vivo e a reviravolta do final me deixou mais empolgada ainda. Acredite em mim, a história realmente é muito mais do que parece.

 

Cada capítulo com uma abertura especial

 

Esse é daqueles livros que não é bom ler de uma tacada só, é melhor ir por partes para ir absorvendo todas as reviravoltas. São muitas as nuances da obra, mas a fantasia impera, sendo que fiquei tensa grande parte do tempo esperando que ia acontecer dessa vez, porque olha amigos, esse Shadow penou, pobre homem. Já estava tão calejado que nem se espantava mais com nada.  

 

Eu sou só recomendações para esse livro e com certeza vou querer ler mais obras do autor. Uma obra inteligente, muito bem feita, dessas que não se encontra tão fácil assim. Não é a toa que é considerada uma obra-prima.

 

Dos extras, mais um deus ;)

 

Deuses americanos - Neil Gaiman - 574 páginas - Editora Intrínseca

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