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Cinquenta Tons de Liberdade - Resenha

15/07/2014 - Taíla Quadros
#50 tons #filme #resenha #romance #livro #triologia #E.L. James #anastasia steele #christian grey

E finalmente chegamos à terceira parte da triologia 50 tons de cinza: 50 tons de liberdade. Para nossa alegria, esse livro é melhor que o segundo volume da série. Se você ainda não leu, veja as resenhas de 50 tons de cinza e 50 tons mais escuros.


Fugindo ainda mais do tema erótico, temos mais ação envolvendo o casal protagonista, Anastasia e Christian. Temos uma Anastasia em adaptação à vida de luxo e conforto oferecida pro Christian, enquanto ela quer continuar com a sua rotina de trabalho e encontros com os seus amigos, Christian tenta conter o seu impulso por aumentar sempre o controle e a vigilância sobre Ana. Agora com um perigo real os rondando e diversos ataques acontecendo, a história torna-se mais interessante. Este acréscimo à história me surpreendeu positivamente, pois não via como a história poderia continuar interessante apenas com o enredo do romance do casal.


Diferente do que eu imaginava (e gosto de quando os livros não são previsíveis) o casamento do casal não é o desfecho principal, isso acontece sim (spoiler) mas como mais um acontecimento. Temos a lua de mel do casal e a suas constantes tentativas de reconciliação. É interessante ver a história depois do “felizes para sempre” não é o casamento que os tornará um casal pleno e feliz. E sim, conseguir conviver plenamente com as suas diferenças.


O fato de a Anastasia finalmente passar a se valorizar como mulher começa a aparecer e suas atitudes começam a se tornarem mais adultas. É bonito ver que apesar de todas as loucuras de Christian, eles conseguem se amar verdadeiramente a ponto de fazer tudo o que for possível um pelo outro (adoro casais felizes).


No balanço final, após a leitura dos três livros da série, posso dizer que achei interessante. Não colocaria o livro em um pedestal de “este aqui vai mudar a sua vida”, mas cada um sabe como as histórias nos afetam e onde nos identificamos e aprendemos mais. Acredito que com toda a atenção dada ao livro possamos refletir que não existem assuntos de homens ou mulheres, existem focos que interessam mais a algumas e outras pessoas, ver uma mulher lendo um conto erótico ou um homem lendo um romance água com açúcar, não deveria provocar tanta estranheza nas pessoas. Não é o gênero que define o que somos ou o que devemos gostar. Como mulher, posso gostar de filmes de luta ou carros (e não por causa de corpos ou status) e livros de romance e não precisar ouvir comentários do tipo: isso não é para você. Vamos por fim a esse tipo de julgamento.

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