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Star Wars - Episódio VII: O Despertar da Força

06/01/2016 - Fábio Bachi
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Disney anuncia a compra da Lucasfilm. Medo e ansiedade. Disney anuncia que o Universo Expandido (UE) seria desconsiderado no novo cânone. Ansiedade e medo. J. J. Abrams anunciado como diretor. Ansiedade e pulos de alegria.

 

Quando eu conversava com meus amigos fãs de Star Wars, a grande maioria acreditava que nada de bom poderia resultar da Disney, por mais que eu os lembrasse do Universo Cinematográfico da Marvel e seus ótimos filmes. E ainda contando com J. J. Abrams como diretor do filme. Ação, aventura, aquele plot-twist, e uma baita história de pano de fundo resultaram em um dos melhores filmes que já assisti (sim, já assisti ao filme três vezes :P).

 

Star Wars – O Despertar da Força começa removendo os conceitos formados aos clássicos Stormtroopers. As novas armaduras estão visualmente mais ameaçadoras, e ao menos nessa primeira cena, eles acertam os seus alvos – ganharam respeito novamente. E nessa mesma parte nos são apresentados três novos personagens – o melhor piloto da aliança, seu fiel amigo BB-8 e o poderoso vilão Kylo Ren. Na sequência, a protagonista é apresentada. Com uma interpretação leve e empolgante, mas que também remete em muitas cenas ao velho Kenobi (talvez até pelo sotaque), Daisy Ridley entrega a incrível e com certeza a melhor personagem do filme – Rey! Ela consegue mostrar a carga de solidão e mistério da personagem em cada fala, em cada expressão. Isso sem somar a grande combinação que Abrams criou entre ela, Solo, Chewie e Finn.

 

E estes outros, não ficam nada para trás. Como era esperado, Han Solo e fiel co-piloto roubam a cena, tanto nas cenas nostálgicas na Falcon como quando interagem um com o outro. Finn é ótimo, funcionando como alívio cômico, mas também trazendo toda a carga de honra e amizade que Star Wars possuía na trilogia original. Sem contar que ele se meteu a mexer com o sabre de luz original do Anakin.

 

 

Porém, o que mais me agrada no filme é Kylo Ren. Ao contrário de Darth Vader, ele não está completamente estabelecido. Sua personalidade é instável, explosiva e contraditória, transparecendo uma insegurança curiosa: a tentação com o lado “luminoso” da Força. Este contexto não havia sido mostrado antes nos filmes e, por mais simples que seja, cria novas expectativas do que a mudança de lado na Força pode fazer.

 

Com tanta emoção produzida pelo filme, e sim, emoções incrivelmente boas, acompanho entusiasmado o sucesso mundial da produção, com estimativas de se tornar a maior bilheteria da história. E, se o Episódio VII já proporcionou tal nível de empolgação e felicidade, imagino o que o próximo filme nos trará, quando Rey estiver começando – ou continuando ;) – seu treinamento, assim como Kylo Ren, com o misteriosíssimo Supremo Líder Snoke finalmente completando seu treinamento. Só nos resta esperar que 2017 chegue logo.

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