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Cinema e literatura

5 romances para curtir com o mozão (ou não)

23/10/2020 - Taíla Quadros
#filmes #romances #woody allen #emma watson

1. Todas as canções de amor

 

Achou que era um celular na mão dela, né?

 

“Chico (Bruno Gagliasso) e Ana (Marina Ruy Barbosa) são um jovem casal que acaba de se mudar para um novo apartamento em São Paulo. Lá, eles descobrem uma fita cassete com canções de amor que Clarisse (Luiza Mariani) gravou para o marido Daniel (Julio Andrade), décadas atrás, em um período de crise. Mesmo completos desconhecidos, os casais se conectam através das músicas que embalam ambos os relacionamentos.”

 

O amor está no ar em todos os cantos do mundo e sempre vou exaltar por aqui a necessidade de conhecermos e valorizamos a nossa produção cultural. Temos em nosso país excelentes profissionais de várias áreas então, bora conhecer autores, escritores, músicos, atores, porque né, se não tem ninguém bom aqui, que tipo profissional você é, não é?

 

Enfim voltando, romances, inícios e términos, dúvidas e certezas embalados pela boa e velha música popular brasileira. O filme tem como tema o desenvolvimento dos relacionamentos dos casais Chico e Ana, recém casados, começando uma vida juntos, e Clarisse e Daniel, casados há um tempo e passando por uma crise no relacionamento.

 

Para dar voz a tudo o que sentia e não conseguia falar com Daniel, Clarisse rava uma fita com algumas músicas sobre o seu amor. Essa fita fica no apartamento do casal quando eles vão embora e Ana encontra a fita e um velho rádio e fica tentando imaginar como era esse casal e o que aconteceu com eles.

 

Acompanhar esses desdobramentos é sensível, abre feridas e faz a gente pensar. Pensar em como é bom amar, como dói perceber que já não ama mais ou que ama muito mas não sabe mais como fazer tudo isso funcionar. Se você quer uma história para sentir junto e cantar junto com uma trilha sonora maravilhosa e bem variada, esse filme é para você.

 

 

2. Uma segunda chance para amar

 

Vem ser minha amiga, Emilia.

 

“Às vésperas do Natal, em Londres, a jovem e atrapalhada Kate (Emilia Clarke) não vive um bom momento. Além de ter dificuldades em lidar com a mãe Petra (Emma Thompson) e a irmã Marta (Lydia Leonard), ela e a dona da loja onde trabalha como elfo vivem se estranhando. No entanto, quando conhece Tom (Henry Golding), uma luz parece iluminar o seu caminho e a menina desajustada começa a dar novos propósitos à sua vida.”

 

Nossa pequena Daenerys chega nessa comédia romântica com suas sobrancelhas mega expressivas e nos enchendo de dó e risadas. O filme é todo com o tema natalino, inspirado nas músicas de George Michael e a gente acompanha Kate na sua jornada para alcançar seus sonhos e tentar se manter na vida. Acho que em algum momento da vida todo mundo já se sentiu um pouco como a Kate perdido na vida, sem rumo e sem motivação até para perseguir o que mais queremos.

 

Do nada Tom aparece na vida de Kate e começa a fazer ela ver o mundo de uma forma diferente. Nada como boas companhias para nos ajudarem a sair de um fundo do poço ou a nos ajudar a ver o melhor de nós. E você chegou até aqui e pensou, já sei como esse filme termina. Pois aí é que você se engana, meu caro leitor. O filme toa um rumo inesperado e, sem spoiler por aqui, eu fiquei bem feliz de ser surpreendida por uma história tão amorzinho.

 

 

E agora vamos a uma coincidência de uma sequência de filmes com o ator Timothée Chalamet...

 

3. Um dia de chuva em NY

 

Acho que eu prefiro o Gatsby do outro filme :P

 

“A estudante Ashleigh Enright (Elle Fanning) consegue uma entrevista com o famoso cineasta Roland Pollard (Liev Schreiber) em Nova York. Seu namorado Gatsby Welles (Timothée Chalamet), apaixonado pela cidade, a acompanha e programa um final de semana repleto de atividades. Lá, Ashleigh acaba se deparando com um artista frustrado, enquanto Gatsby reencontra a velha amiga Chan Tyrell (Selena Gomez).”

 

(Polêmicas, não pouco importantes, à parte...) Woddy Allen está aí para trazer diferentes sentimentos à tona. Não vou negar que gosto dos filmes dele com essa vibezinha mais de boas e sem muito compromisso para assistir. Para minha surpresa, lá estava Timothée Chalamet de novo como nosso protagonista e a maravilinda Elle Fanning que está fofíssima nesse filme.

 

A história é formada por uma sequência de desencontros entre esse casal que acaba escancarando as diferenças de interesses dos dois que no contexto anterior em que viviam não eram tão evidentes. Quando estão em Nova York cada um começa a ver e a viver a cidade do seu jeito e a perceber o quanto o outro era diferente das suas expectativas. E às vezes nem percebem mesmo o quanto são diferentes.

 

De uma forma geral eu gostei do filme e ri bastante das situações em que os personagens se meteram, mas não sei se concordo com algumas das decisões tomadas e bem, Gatsby não é o galã mais carismático do mundo nesse contexto. :P 

 

 

4. Me chame pelo seu nome

 

Alguém me passa o endereço da casa do Elio agora!

 

“Numa região bucólica da Itália dos anos 1980, o acadêmico Oliver (Armie Hammer) chega a casa de Elio (Timothée Chalamet) para ajudar seu pai (Michael Stuhlbarg) numa pesquisa. Uma conexão nasce, e a dupla inicia um romance que acaba despertando um turbilhão de sentimentos no garoto de 17 anos. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.”

 

Lembra do Timothée de Adoráveis Mulheres? Olha ele aqui de novo. Agora em outros tempos e nos levando a viver uma daquelas paixões de verão que marcam a vida da gente. Elio é aquele adolescente bem do malinha mesmo e que fica bem confuso quando conhece Oliver (que vamos combinar causa impacto em todo mundo que ele vê hein...). O filme é baseado no livro de mesmo nome escrito pelo autor André Aciman.

 

A relação dos dois é explorada de uma forma que a gente consegue acompanhar toda a tensão que existe entre eles, mais o peso que a diferença de idade e experiências tem ali e como isso não fica como barreira mas serve como parte da construção da personalidade de Elio.

 

Como a gente sente a dor do Elio e como fiquei pensando sobre esse filme depois de assistir. Sabe quando é bonito? Quando é verdadeiro? E gente que lugar da Itália é esse por favor, quero ir passar umas férias lá, certamente (fingindo que é só por causa da pandemia que não vou para a Europa).

 

 

5. Adoráveis mulheres

 

Um elenco desses...

 

“As irmãs March enfrentam problemas crescentes como falta de dinheiro, tragédias familiares e rivalidades românticas na Massachusetts de meados do século 19. Jo luta por independência e, às vezes, entra em conflitos com a mãe e as irmãs Meg, Amy e Beth. Ela também lida com a rabugenta Tia March, o impulsivo vizinho Laurie e o bondoso professor Friedrich Bhaer.”

 

Meu deus do céu como eu queria ver esse filme e, obviamente, como eu quero ler esse livro. O filme é baseado no livro Mulherzinhas (a conotação do título em português fica meio negativa, mas é a tradução literal do nome em inglês Little Woman) da autora Louisa May Alcott.

 

O elenco é muito especial, olha só: Saoirse Ronan (meu xodó), Emma Watson (200 pontos para Grifinória), Florence Pugh (precisamos falar sobre Midsommar), Eliza Scanlen (fofíssima), a deusa Laura Dern, a maravilhosa Meryl Streep e uma menção honrosa para Bob Odenkirk (o nosso eterno Saul de Breaking Bad) e para Timothée Chalamet que eu não conhecia e sem querer vi três filmes com ele na sequência (gente, esse guri tá em tudo que é filme agora!!).

 

A história é muito envolvente e eu realmente fiquei imersa nas histórias de cada mulher da família. A gente ri, a gente chora, a gente se revolta e fica também com o coração quentinho. Mais uma daquelas histórias que mostram as dificuldades das mulheres para terem seu lugar na sociedade, com muita garra, conquistas, companheirismo e amor.

 

 

O que achou da lista? Tem mais dicas? Deixa ali nos comentários!

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